Normalmente ocorre de encarnado para encarnado, embora possa haver de desencarnado para encarnado.
É uma ação egoísta de uma pessoa sobre outra ou outras, pois conhecemos seres dominadores que comandam uma família inteira, fazendo com que todos hajam da forma que ele quer.
Na pseudo-obsessão o algoz não tem uma real intenção de prejudicar os outros, mas quer transformar quem o cerca, ou determinada pessoa em seu objeto de posse, demonstrando seu poder, como se fossem cuidados. Ele diz estar protegendo, guiando, e com tais ações acaba impedindo a vítima de ter relações saudáveis com outras pessoas e se desenvolver profissionalmente e pessoalmente.
Posso citar vários exemplos disso, como relação entre marido e mulher, onde o ciumento começa reprimir, as vezes de forma violenta, a forma de se vestir, a profissão, as amizades, e vai criando uma redoma em torno da pessoa impedindo-a de ter sua vida própria, vivendo só a do obsessor.
A PSEUDO-OBSESSÃO PODE SER PRATICADA DE DIVERSAS FORMAS
Outros casos são o do filho mimado que quer impor sua vontade se jogando no chão, berrando e fazendo escândalo, e isso pode se arrastar até a vida adulta. Em outra situação o chefe tirano, que humilha os funcionários para que os obedeçam. A mulher dengosa e chantagista, que por meio de doenças ou choro domina o marido e os filhos.
Em todas essas situações citadas, o obsessor se comporta como um vampiro, sugando a força vital, e aprisionando a vítima em uma aura obscura.
Quando ocorre de desencarnado para encarnado, muitas vezes o que desencarnou não se dá conta de sua situação atual e quer continuar exercendo seus cuidados, ou controle, sobre os que permanecem vivos, e mesmo aqueles que sabem que morreram, não querem deixar suas funções e continuam a influenciar energeticamente os entes que ficaram.
Alguns dos desencarnados que não aceitam ter deixado a vida física para trás podem entrar em revolta e até prejudicar a pessoa que ele julga estar cuidando, por exemplo, uma mãe zelosa que não se conforma de ter morrido e acha que deve permanecer cuidando de seu filho. Muitas vezes por não poder ajudar da maneira que queria acaba se sentindo aflita, ansiosa, amargurada e isso energeticamente acaba interferindo na vibração de seu filho e até de quem o cerca.
Podemos então constatar que nem para o obsessor nem para o obsediado essa interação é saudável, sem contar que podem evoluir para outras formas de influência, como a obsessão espiritual ou influência mental, se tornando cada vez mais perigoso para a vítima.
Alguns fatores que ajudam esse tipo de conexão por parte do obsediado é a culpa, as vezes as pessoas se sentem culpadas quando ficam aliviadas dessa pessoa ter morrido, a não aceitação dessa pessoa ter partido e ficam o tempo todo se conectando com o ente que fez a passagem.
Essa condição de obsessão deve ser tratada espiritualmente e até psicologicamente para que não evolua para outros quadros e se torne um risco para evolução de ambos.